AUGUSTINÓPOLIS – Pelo menos trinta e dois alunos de três turmas formadas entre 2015 e 2016, a grande maioria do curso de enfermagem, dizem que estão à beira do desespero com a direção da Unitins. Estes profissionais recém-formados alegam que não conseguem receber seus diplomas, exceto por via judicial, para entrarem no mercado de trabalho.
Janice Ramos, formada em enfermagem, diz que a direção da Instituição de Ensino Superior (IES) não dá nenhuma justificativa aos formados e que já foram várias vezes ao Ministério Público (MP) reclamar da situação. “A Reitoria deu ao MP uma resposta vaga, que só poderia diplomar depois que tivessem o curso reconhecido”, diz ela, que indaga: “Por que então diplomaram seis por via judicial”? Segundo ela, alguns de seus colegas estão buscando a justiça para terem o direito de diplomação garantido.
Formada em enfermagem, Janice diz que muitas das suas colegas não conseguem emprego devido à falta do certificado de formação e que pelo menos duas chegaram a conseguir emprego, mas foram demitidas por não conseguirem em tempo hábil o documento comprobatório de conclusão do curso. “Todos estão tendo prejuízos irrecuperáveis devido a todo este transtorno”.
Em seu despacho para o MP, Elizângela Gloria Cardoso, reitora da Unitins, diz que no dia 23 de março de 2016 foi protocolado junto a Secretaria de Educação do Estado do Tocantinsm o pedido de reconhecimento do curso para o Campus de Augustinópolis e que já foram feitas as visitas in loco pelos membros de verificação e que aguarda apenas o relatório para os procedimentos finais.
Diploma conseguido, por via judicial, com gastos com advogados que superam R$ 2.000,00 (dois mil reais)