Julho Verde promove a conscientização e o combate ao câncer de cabeça e pescoço

Dentro das campanhas mensais distribuídas no ano para conscientização da população sobre as diversas doenças, o Julho Verde ganha notabilidade para alertar as pessoas sobre a prevenção e os cuidados contra o nono tipo de câncer mais presente no mundo, o de cabeça e pescoço, segundo dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC).

A médica oncologista do Sistema Hapvida, Adriana Batista, aponta alguns pontos essenciais que promovem o maior conhecimento sobre a doença, afinal, como na maioria das enfermidades, descoberto no início aumentam as chances de sucesso no tratamento. “Os sintomas geralmente passam despercebidos no início, gerando diagnósticos tardios em 60% dos casos, o que dificulta o tratamento e a cura”, explica a especialista.

O panorama para o câncer de cabeça e pescoço é preocupante. São registrados cerca de 41 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), que ainda aponta a enfermidade como a segunda maior incidência nos cânceres entre os homens. Por isso, iniciativas através de campanhas nacionais, como o Julho Verde, ganham importância no combate e diminuição desses números. “Essa é uma campanha muito importante, uma vez que esse câncer é muito prevalente no mundo e no país”, reforça, Adriana.

Quais os sintomas?

A oncologista enumera os principais sintomas que podem indicar a presença da doença. Confira:

– Nódulos que crescem rapidamente;

– Aftas que não cicatrizam e duram mais de 15 dias;

– Rouquidão persistente;

– Nódulos doloridos na língua;

– Dor de garganta contínua;

– Manchas brancas na mucosa oral;

– Sangramento ou obstrução nasal persistente;

– Dores de ouvidos regulares.

Os riscos

Alguns hábitos são fatores que potencializam o desenvolvimento do câncer na cabeça e pescoço, dentre eles estão o consumo de álcool, tabaco, infecções pelos vírus Papilomavírus Humano (HPV) e Epstein Barr, além da má higiene bucal.

Tratamento

“O câncer de cabeça e pescoço acomete, anualmente, cerca 40 mil brasileiros. Ou seja, são números altos, mas negligenciados. Fique atento a eles e não deixe de procurar o médico caso haja alguns destes sintomas, pois o diagnóstico precoce ajuda bastante na cura”, comenta a médica oncologista do Sistema Hapvida.

O tratamento pode incluir a cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo de cada caso, desenvolvimento e local específico da doença.

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