O aumento nos recursos disponíveis para o Maranhão no ano foi de R$ 610 milhões. Alta de 22% em relação à programação inicial.
O Banco do Nordeste (BNB) recebe, agora em setembro, mais R$ 5 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O aporte representa aumento de 19% no volume de crédito a ser aplicado pela Instituição, na comparação com o projetado no início do ano. Com a reprogramação, a disponibilidade do FNE chega a R$ 31,64 bilhões nesse exercício.
Para o Maranhão, o BNB está disponibilizando R$ 610,5 milhões a mais para investimentos em 2022. O valor corresponde a um aumento de 22,2% em relação à programação inicial. Ao todo, o estado pode chegar a um total de R$ 3,3 bilhões a serem aplicados com o FNE, considerando a programação de todo o ano.
De acordo com o presidente do BNB, José Gomes da Costa, os recursos visam reforçar produtos financeiros de grande demanda na área de atuação do Banco. “Com o aquecimento da economia após o momento de isolamento social, registramos uma demanda por financiamentos acima da média. O aumento das disponibilidades contribui para que os empresários possam manter seus planos de investimento. Isso significa mais emprego, mais movimentação de fornecedores, mais impostos pagos e mais desenvolvimento da Região”, afirma.
Mais recursos para pequenos empresários e pessoas físicas
O incremento na disponibilidade de recursos do FNE será distribuído entre as diversas linhas de financiamento do Banco do Nordeste, gerando aumento no direcionamento de recursos para todos os portes e estados.” É importante perceber que produtos que mais beneficiam pessoas físicas e jurídicas estão sendo contemplados”, afirma o presidente José Gomes.
Entre os produtos que receberam injeção de recursos estão o FNE Micro e Pequenas Empresas — MPE (que passa de um orçamento anual de R$ 4,3 bilhões para R$ 4,9 bilhões), o FNE Sol Pessoa Física, voltado a investimentos para geração de energia fotovoltaica em residências (incremento de R$ 14 milhões no ano), FNE P-Fies, que financia as mensalidades em cursos de graduação (passando de R$ 20 milhões para R$ 25 milhões) e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar — Pronaf (passando de R$ 4,1 bilhões para R$ 4,7 bilhões).