A doença é não contagiosa, desde que sejam adotadas as medidas de prevenção corretamente.
Prevenção da hanseníase e preconceito com a doença é um dos temas das palestras (Foto: Assessoria)
A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde (Semus), está promovendo a campanha Janeiro Roxo, cujo objetivo é conscientizar a população sobre o preconceito e o estigma ligados a hanseníase. Além disso, a campanha vai intensificar as palestras informativas, nas Unidades básicas de Saúde (UBS). As atividades iniciam nesta quarta-feira (18), na UBS prisional.
Em Imperatriz, durante 2022 foram notificados 158 casos da doença, que logo foram encaminhados para tratamento. Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde, Giselly Vieira, “caso seja confirmado o diagnóstico da doença, o paciente é direcionado para UBS mais próxima, com o caso notificado é iniciado o tratamento médico, feito com antibióticos específicos e dura de seis a 12 meses. Os contatos mais próximos dos indivíduos também devem ser avaliados”, explicou a coordenadora.
Para reforçar o cuidado com a população, todas as equipes de enfermagem e médicos das unidades básicas de saúde, foram capacitados no último ano para realizar diagnóstico da hanseníase.
“É muito importante que os nossos profissionais consigam passar o máximo de informações sobre a doença para nossa população. Mesmo com a possibilidade de cura, ainda existe um preconceito e dúvidas sobre qual o tratamento correto deve ser feito. O estigma social ainda é muito grande, por isso é importante o trabalho de conscientização dos profissionais”, explicou o secretário de Saúde, Alcemir Costa.
Os principais sintomas da doença são machas claras, avermelhadas ou acastanhadas na pele, com diminuição da sensibilidade para calor ou dor, além de dormência e fraqueza nos pés. A hanseníase é uma patologia infectocontagiosa causada por bactéria, conhecida como bacilo de Hansen. A transmissão acontece por vias respiratórias com contato próximo e prolongado entre uma pessoa suscetível e o indivíduo que ainda não iniciou o tratamento. Anteriormente conhecida como lepra, a doença carrega muitos estigmas que tem sido uma das grandes preocupações no tratamento da hanseníase.
Cronograma de palestras
Abertura na UBS prisional – 18/01
UBS Boca da Mata – 20/01
UBS Vila Davi – 26/01