Evento ocorreu numa parceria entre Vara da Infância, 3ª Promotoria e Prefeitura de Imperatriz.
A iniciativa ocorreu no Anfiteatro José de Ribamar Fiquene, com a participação de gestores, coordenadores pedagógicos e professores do Município (Foto: Assessoria)
Para diálogo de sensibilização ao Maio Laranja, a Vara da Infância e Juventude de Imperatriz, 3ª Vara Criminal em parceria a Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizaram o nesta quarta-feira (24), o Workshop “Prevenção à Exploração e Abuso Sexual na Infância e Adolescência”.
A iniciativa ocorreu no Anfiteatro José de Ribamar Fiquene, com a participação de gestores, coordenadores pedagógicos e professores do Município. A mesa de abertura contou com a presença e contribuições de representantes da sociedade civil, poder público, com as considerações do secretário de Educação, José Antonio Pereira, e dos órgãos do Sistema de Justiça.
Dentro da programação, o juiz titular da Vara da Infância e Juventude de Imperatriz, Delvan Tavares Oliveira, conduziu a palestra “Violência sexual de crianças e adolescentes: o que é?”. Também com a participação da Promotora de justiça, Patrícia Fernandes Gomes, titular da 4ª Promotoria Criminal, com a fala “A Escola contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes”.
Além disso, também contou com as contribuições do psicólogo do Fórum, Thiago Ribeiro, sobre “Identificando sinais de abuso sexual”; da delegada de proteção à mulher, Suenia Abrantes; do defensor público, André de Oliveira Almeida e da Conselheira Tutelar da área II, Hayde Dayanny.
O secretário de Educação, José Antonio Pereira, frisa que as instituições civis junto com a Educação do Município desenvolvem uma rede protetiva para os estudantes. “Estamos construindo um ambiente escolar agradável e seguro, pensando na primeira infância. Os investimentos feitos permitem que nossos alunos recebam orientações para prevenção contra os abusos, sempre pensando na garantindo os direitos de todos”.
A coordenadora do Acompanhamento Escolar e Psicopedagógico do município, Viviane da Conceição, comenta que há um monitoramento nas escolas da rede quanto aos sinais de abusos. “Os gestores e professores são orientados e capacitados para observar, ouvir e acompanhar os alunos, assim, perceber quaisquer traços de abuso, seja moral, psicológico e sexual. Além disso, esse momento é oportuno para sensibilizar mais ainda para o combate à exploração sexual”.
O juiz titular da Vara da Infância e Juventude de Imperatriz, Delvan Tavares Oliveira, destaca que é preciso sensibilizar, comunicar situações de abuso sexual na sociedade. “Precisamos ter o compromisso de identificar essas realidades de violência sexual e garantir que se tenha uma rede de proteção para as vítimas”.