Projeto científico da Escola Municipal Afonso Pena será apresentado em Congresso da América Latina

A pesquisa é voltada para utilização de plantas naturais para medicamentos do povoado km1700.

Projeto científico da Escola Municipal Afonso Pena será apresentado em Congresso da América Latina

 O trabalho científico é vinculado ao Programa Meu Ambiente da Semed e foi desenvolvido por meio da aplicação de questionário com moradores do povoado (Foto: Assessoria)

Projeto da Escola Municipal Afonso Pena, intitulado “Jardim Didático Terapêutico: Plantando chá e colhendo conhecimento dentro do ambiente escolar”, será apresentado no XVIII Congresso da Rede de Popularização da Ciência e da Tecnologia na América Latina e no Caribe (RedPop).

Com apoio da Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), a Escola será representada pela coordenadora da pesquisa, Giselia Alves dos Santos, no evento que ocorre de 10 a 16 de julho, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

O projeto objetiva apresentar os resultados do trabalho realizado pela equipe escolar, com as plantas naturais medicinais, a partir da produção de remédios naturais terapêuticos produzidos na comunidade do povoado Km 1700 em Imperatriz. Além disso, busca promover a educação ambiental e preservar as espécies nativas do Cerrado.

O trabalho científico é vinculado ao Programa Meu Ambiente da Semed e foi desenvolvido por meio da aplicação de questionário com moradores do povoado para identificar as plantas mais consumidas, o que resultou na produção de xaropes.

O secretário de Educação, José Antonio Pereira, garante que a participação da Escola Afonso Pena, no evento acadêmico em nível de América Latina é fruto da qualidade do trabalho pedagógico da unidade de ensino. “Professores e alunos da unidade escolar estão sendo agraciados com mais essa oportunidade de dar visibilidade a produção e aprendizado científico realizado em parceria com a comunidade local. É uma oportunidade de mostrando as ações da Educação, em Congresso Internacional”, afirma.

A coordenadora, Giselia Alves, destaca a relevância social e na área da saúde do projeto científico. “Pensamos o trabalho a partir da necessidade de se fazer educação fora do muro da escola com ensino para conscientização ambiental, agregando os saberes populares como forma de manutenção desse ambiente, por meio das famílias que cultivam espécies de plantas medicinais em seus quintais. Estamos caminhando cada vez mais longe com nossos resultados”, comenta a professora.