Em entrevista ao radialista Henrique Pereira, ela falou das ações da campanha de prevenção à automutilação e ao suicídio, como parte da programação alusiva ao “Setembro Amarelo”
Agência Assembleia
A promotora de Justiça do Maranhão, Cristiane Lago, coordenadora do Centro Operacional de Direitos Humanos e Cidadania e do Fórum de Prevenção à Automutilação e ao Suicídio, foi a entrevistada do programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta segunda-feira (18). Em conversa com o radialista Henrique Pereira, ela destacou as ações da campanha de prevenção a esses problemas, como parte da programação alusiva ao “Setembro Amarelo”. A promotora informou que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o mundo vive uma pandemia de depressão e suicídio.
“A OMS já admite que o mundo vive essa pandemia e afirma que, a cada 40 segundos, uma pessoa recorre ao suicídio, sendo 840 mil no mundo. No Maranhão e em São Luís, os números também são absurdos. São doenças silenciosas, crônicas, não transmissíveis, mas que estão matando mais que problemas de coração, câncer de mama e até os próprios homicídios”, lamentou.
Na entrevista, a promotora explicou que o Centro Operacional de Direitos Humanos e Cidadania é um órgão auxiliar do procurador-geral de Justiça, para atuar com os promotores na preparação de projetos relacionados ao tema.
“É um tema muito relevante, que temos como objetivo prestar auxílio aos promotores de Justiça, com relação a elaboração de notas técnicas sobre o assunto e, em especial, coordenar projetos voltados para esta área. O Ministério Público, hoje, se preocupa muito com a realização de projetos que possam ter algo prático e estar perto da sociedade”, explicou.
Rede do Bem
A promotora informou que três projetos estão sendo desenvolvidos pelo Centro, sendo um na área da prevenção da automutilação e do suicídio; um segundo contra o uso de drogas e um terceiro na área da divulgação dos direitos humanos.
“Temos, por exemplo, a ‘Rede do Bem’, que é um projeto voltado para a política de prevenção da automutilação e ao suicídio, que se uniu ao Tribunal de Justiça e à Assembleia Legislativa, por entender que as demandas nessas áreas em postos de saúde eram muito grandes e um problema de saúde pública, que estamos envolvendo toda sociedade”, ressaltou.