‘Diário da Manhã’ – Médica endocrinologista alerta sobre aumento de casos de diabetes

Roberta Duailibe afirmou que existem fatores de risco que podem favorecer o aparecimento, como idade avançada, obesidade, má-alimentação e sedentarismo

Agência Assembleia

A médica endocrinologista Roberta Duailibe falou, em entrevista ao programa ‘Diário da Manhã’, da Rádio Assembleia (96,9 FM), nesta quarta-feira (29), sobre cuidados na prevenção ao diabetes e avanço da doença, principalmente o tipo 2, responsável por 90% dos casos.

Na conversa com o apresentador e jornalista Ronald Segundo, a especialista afirmou que, por conta da passagem do Dia Mundial de Combate ao Diabetes (14 novembro), as campanhas são intensificadas nesse período.

Roberta Duailibe classificou a doença como silenciosa. “É extremamente silenciosa e uma em cada 10 pessoas tem a doença, mas a metade não sabe. Só aumenta o número por conta do sedentarismo. É preciso fazer alertas e despertar a atenção, aproveitando a passagem do Dia Mundial de Combate ao Diabetes, que deve apenas servir como referência para ampliar as campanhas, já que 90% é do tipo 2, o mais silencioso”, destacou.

A médica explicou, em linhas gerais, que a diabetes é uma doença marcada pela dificuldade na produção da insulina pelo organismo do paciente, ou pela dificuldade da ação dessa insulina no corpo.

Em relação ao diabetes tipo 2, o mais comum, a especialista disse que existem fatores de risco que podem favorecer o aparecimento, como idade avançada, obesidade, má-alimentação e sedentarismo. Já o tipo 1 é a diabetes autoimune, que geralmente acontece na infância e adolescência. Há, ainda, a diabetes gestacional, que acontece durante a gravidez.

A especialista afirmou, por fim, que agora as crianças também estão tendo diabetes mais cedo por conta do sedentarismo e obesidade e, como prevenção, recomendou exames regulares.

“Em todos os casos é recomendado alimentação saudável, atividade física regular e evitar o estresse. É muito importante ir ao médico, pelo menos uma vez ao ano e fazer os exames. Também, agora, a doença acaba atingido mais crianças por conta da obesidade e ao sedentarismo”, explicou.