“Chegamos ao limite”: O desabafo do Capitão Derrite sobre a “saidinha” de leprosos da cadeia que matou o Sargento Roger

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Um policial militar foi baleado na cabeça durante uma perseguição em Belo Horizonte, na noite de sexta-feira (5), e seu quadro é considerado gravíssimo.

O autor dos tiros contra o sargento Roger Dias, de apenas 29 anos, estava foragido após deixar a prisão pela “saidinha de Natal”.

O bandido tem 18 passagens pela polícia.

Após essa barbárie, o Secretário de Segurança de São Paulo, capitão Guilherme Derrite, publicou um forte e emocionante ‘desbafo’ nas redes sociais.

Leia o texto:

“A saída temporária já apresentou diversas provas de que é maléfica para a sociedade, mas dessa vez um policial militar morreu nas mãos de um criminoso que deveria estar atrás das grades, mas estava solto por conta desse benefício que alguns ainda defendem.

‘Ressocialização?’

Que ressocialização é essa que MATA? Que ressocialização é essa que deixa o cidadão que não deve nada à Justiça com medo dentro de casa em períodos de festa? Isso é um absurdo.

Perdemos o sargento Roger Dias da Cunha, da Polícia Militar de Minas Gerais, que foi baleado por um beneficiário da saidinha que tentou fugir da polícia, bateu o carro na fuga, colocando diversas pessoas em risco. O Sargento morreu no dia em que completava 10 anos de PM.

O autor dos disparos contra o sargento já foi preso diversas vezes por roubo, furto, tráfico e diversas outras ocorrências, e estava em saída temporária no final do ano. Não retornou e matou um agente da lei.

Quantas pessoas vão morrer nas mãos de criminosos condenados que deveriam estar cumprindo pena até que o Senado coloque em pauta o projeto de lei de minha relatoria que acaba com esse absurdo da saída temporária?

Aprovamos na câmara no ano passado, mas agora é necessário que o Senado também aprove. Meus sentimentos aos familiares e aos irmãos de farda desse policial de Minas Gerais.

Nada irá reparar essa perda, mas é preciso que responsáveis pelas leis ajam o mais rapidamente possível para que situações como essa não se repitam.”