Duas vacinas experimentais desenvolvidas pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos protegeram macacos da infecção pelo vírus zika depois de duas doses, divulgaram pesquisadores nesta quinta-feira (22) em um artigo publicado na revista “Science”
Os cientistas já iniciaram testes clínicos preliminares em humanos com uma das vacinas, para testar sua segurança e eficácia.
Um ensaio clínico de fase 2 em países onde o zika é endêmico poderia começar no ano que vem, disseram autoridades. A segunda vacina está aguardando a data de início de um ensaio clínico de fase 1.
A pesquisa, que teve a participação da pesquisadora brasileira Leda Castilho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), envolveu a vacinação de macacos rhesus usando “as duas diferentes vacinas de DNA experimentais de zika, em doses diferentes”, disse o NIH em um comunicado.
O uso de duas doses foi “altamente eficaz” na proteção de macacos expostos à infecção pelo vírus zika.
Especialistas dizem que pode demorar anos para que seja desenvolvida uma vacina que previna a infecção pelo zika. O vírus é particularmente perigoso para mulheres grávidas, pois pode causar malformações cerebrais nos fetos.