Fraudes e drogas: investigação revela esquema milionário de organização criminosa no Maranhão, Tocantins e outros estados

Na manhã desta quinta-feira (12), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) deflagrou a Operação Impostor, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. O grupo operava nos estados do Tocantins, Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão e Santa Catarina. A ação mobilizou o cumprimento de 35 mandados judiciais, sendo 15 de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão, além de medidas de sequestro e bloqueio de bens avaliados em até R$ 12,2 milhões.

As ordens judiciais, expedidas pela Vara Criminal Federal de Gurupi (TO), foram cumpridas em cidades como Palmas, Porto Nacional, Gurupi, Jataí (GO), São Luís (MA), Parnaíba (PI) e São Carlos (SC). As investigações apontam que os suspeitos cometeram crimes como integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro, financiamento ao tráfico de drogas, estelionato majorado e falsidade documental. Entre 2018 e 2023, o grupo movimentou R$ 14 milhões em operações financeiras suspeitas, reinvestindo parte do montante no tráfico de entorpecentes.

A operação foi batizada de “Impostor” devido ao uso de identidades falsas por grande parte dos envolvidos, com documentos emitidos em nome de pessoas fictícias para dificultar a ação das autoridades. A FICCO/TO, composta pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal, intensifica a repressão às organizações criminosas e à criminalidade violenta por meio da integração entre esferas federal e estadual.

A ação reforça o compromisso das forças de segurança em combater crimes que ameaçam a ordem pública e a segurança nacional, evidenciando a importância da cooperação interinstitucional no enfrentamento ao crime organizado.