TOCANTINÓPOLIS: Erro grotesco de arbitragem em jogo entre TEC e Atlético-MG expõe amadorismo do apito brasileiro

A abertura da Copa do Brasil 2025, que deveria ser uma celebração ao futebol, tornou-se um verdadeiro escândalo. O Tocantinópolis EC (TEC), em uma atuação heroica diante do poderoso Atlético-MG, viu seu sonho ser destruído por um erro capital do árbitro Marcelo de Lima Henrique. A marcação de um pênalti inexistente aos 40 minutos do segundo tempo garantiu a classificação vergonhosa do time mineiro e expôs, mais uma vez, o amadorismo da arbitragem brasileira.

Jogo de superação e erro inaceitável

Desde o primeiro minuto, ficou claro que seria um confronto de ataque contra defesa. O Atlético-MG dominou as ações, mas esbarrou na excelente postura defensiva do TEC, que segurou a pressão com muita disciplina. Mesmo com a superioridade técnica, os mineiros não conseguiam furar o bloqueio defensivo, e quando o fizeram, o goleiro Jefferson e a falta de pontaria impediram a abertura do placar.

A melhor chance do primeiro tempo, ironicamente, foi do Tocantinópolis, quando Pedrão pegou uma sobra e chutou rente ao gol de Everson aos 24 minutos. No segundo tempo, a história se repetiu: Atlético atacando, TEC segurando com valentia. Parecia que o time do interior tocantinense levaria a decisão para os pênaltis, até que um equívoco absurdo do árbitro definiu o jogo.

O “pênalti” que só o árbitro viu

Aos 40 minutos, em um lance absolutamente comum dentro da área, Marcelo de Lima Henrique assinalou um pênalti inexistente para o Atlético-MG. O suposto contato de Magnum em Rony não passou de um lance normal de jogo, sem qualquer indício de falta. No entanto, o árbitro ignorou a justificada revolta dos jogadores do TEC e apontou para a marca da cal.

Hulk, experiente, cobrou com segurança e abriu o placar. O gol desestabilizou completamente a equipe do Tocantinópolis, que já nos acréscimos sofreu o segundo gol, desta vez de Rony, selando a eliminação do time tocantinense de maneira injusta.

A revolta da torcida e a credibilidade do futebol em xeque

A torcida do TEC, que lotou o Estádio Ribeirão para apoiar o time, deixou o local revoltada. Gritos de protesto ecoaram nas arquibancadas e nas redes sociais. A sensação de que um trabalho honesto e bem feito dentro de campo foi destruído por um erro grotesco é um golpe duro para o futebol brasileiro.

Mais do que um time prejudicado, erros como esse corroem a credibilidade da competição. O Atlético-MG avança para enfrentar Independência-AC ou Manaus-AM, mas com uma classificação manchada. A arbitragem nacional precisa urgentemente ser profissionalizada e responsabilizada por erros que mudam o destino de clubes e competições.

A pergunta que fica é: até quando o futebol brasileiro será refém de decisões que beneficiam os grandes e destroem os sonhos dos pequenos?

Fonte:Folhadobico