Após a justiça do Maranhão, agora foi a vez do judiciário do Tocantins ser alvo de operação das forças de segurança onde foi exposto um esquema de corrupção; saiba quem são os alvos da PF no Judiciário tocantinense

Procurador, lobista e advogado

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 18, uma nova etapa da investigação sobre a venda de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com foco em Thiago Marcos Barbosa de Carvalho e Ricardo Vicente da Silva, ambos ligados ao Ministério Público do Tocantins (MP-TO). Thiago, assessor do procurador Ricardo, teve sua prisão preventiva cumprida nesta operação, enquanto Ricardo também passou a ser oficialmente investigado pela PF.

Procurador Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas em operação

No centro do caso está o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, apontado como peça-chave na obtenção ilegal de informações sigilosas do STJ. Segundo a PF, Thiago Marcos Barbosa de Carvalho e Ricardo Vicente da Silva teriam se articulado com Andreson para acessar dados sensíveis sobre investigações supervisionadas pelo tribunal. Em nota, a corporação destacou que “foi identificada uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas”, liderada por Andreson, que comprometia operações policiais.

Advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins

Até agora, as ações da PF miravam as movimentações de Andreson de Oliveira Gonçalves no STJ e nos Tribunais de Justiça de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com essa nova fase, o nome de Thiago Marcos Barbosa de Carvalho surge como elo entre o lobista e o MP-TO, enquanto Ricardo Vicente da Silva, seu superior, entra no radar como possível beneficiário do esquema. A operação revela um novo braço da atuação ilícita de Andreson, agora voltado ao repasse de informações privilegiadas no Tocantins.

A prisão de Thiago e a investigação sobre Ricardo intensificam os esforços da PF para desarticular a rede de corrupção. A suspeita é que os dois, junto a Andreson, tenham colaborado para frustrar investigações sensíveis, minando a eficácia do trabalho policial. A PF segue apurando o caso, e os nomes de Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, Ricardo Vicente da Silva e Andreson de Oliveira Gonçalves permanecem no centro das atenções enquanto o escândalo se desdobra.

Fonte:Folhadobico