Mentira de nove meses; Mulher forja gravidez para extorquir ex-companheiro e acaba desmascarada no Tocantins

A Polícia Civil do Tocantins concluiu o inquérito que apurava a conduta de uma mulher de 21 anos, acusada de simular uma gravidez por nove meses com o objetivo de obter vantagens financeiras de um homem com quem manteve um relacionamento casual. Segundo as investigações da 88ª Delegacia de Gurupi, a mulher, identificada pelas iniciais T.S.M., foi indiciada por estelionato após receber diversas transferências bancárias do suposto pai da criança, sob a alegação de que a gestação era de alto risco.

O caso veio à tona após a vítima procurar a Polícia relatando que, além dos repasses financeiros, vinha sendo publicamente exposto nas redes sociais como pai da criança. A mulher postava fotos de um bebê, marcava o homem em publicações e o acusava de abandono, dificultando qualquer tentativa de contato direto. A situação levantou suspeitas e motivou o início das apurações policiais.

Segundo o delegado Jacson Ribas, a farsa foi confirmada quando a autora publicou uma nota de pesar com a imagem de uma criança, informando seu falecimento. Ao tentar apurar os fatos, o homem descobriu que não havia registro do suposto óbito em funerárias da cidade, o que levou à confirmação de que a gravidez nunca existiu. A autora ainda chegou a faltar a um exame de DNA previamente agendado.

O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Poder Judiciário. A Polícia Civil destacou que a autora teria agido com o objetivo de manter o vínculo afetivo com a vítima e, ao mesmo tempo, obter benefícios financeiros, utilizando uma falsa gestação como pretexto. A pena para o crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, varia de 1 a 5 anos de reclusão.

Fonte:Folhadobico