Sei que é cansativo escrever [quase] os mesmos assuntos, porém são necessários. Certa vez li que temas repetitivos demonstram que a humanidade não aprendeu nada. Era um livro sobre meio ambiente. A humanidade do início do século XXI — não sei atá quanto o Planeta aguenta — está em guerra. Guerras, melhor dizendo, em todos os aspectos humanos: relacionamentos; crimes entre público e privado; Livre Mercado destruindo o ecossistema, e escravizando pessoas. A lista é enorme.
Os esforços das organizações em defesa dos Direitos Humanos estão perdendo terreno. Miniguerra mundial na Síria, neonazismo crescendo, em todos os cantos do Planeta, Ku Klux Klan surgindo e se fortalecendo no Canadá, os russos desenvolvendo uma das mais mortíferas armas já criada pela humanidade, o PEM [Pulso Elétrico Magnético]. Quanto ao PEM, a arma, na visão dos russos, será capaz de neutralizar todas forma de energia na Terra, como radiotransmissores, geradores etc. Atualmente, a humanidade depende muitíssimo dos aparelhos eletroeletrônicos e dos eletrodomésticos. Imagine, máquinas sem funcionamento, já que não existe mais como ter energia elétrica. Agricultura não comportará a demanda [seres humanos], ar condicionado no calor infernal, nem pensar, aviões e navios não funcionarão. O caos.
Sou de uma geração que teve a oportunidade de assistir seriados norte-americanos que alertavam os problemas futuros da humanidade. Por exemplo, Ark II. [1] e Fuga de Nova York [mais recente, diria]. Bons tempos, quando a televisão não era o lixo que é atualmente, salvo alguns programas.
O site Exame. Com [2] divulgou matéria cujo título é “Vídeo do Pentágono prevê um futuro terrível para a humanidade”. Destaco:
‘A desigualdade entre pobres e ricos vai aumentar, e as tensões étnicas e religiosas serão um elemento definidor da sociedade’, diz o narrador, para logo depois observar que ‘as favelas crescerão rapidamente.’
Desigualdades não é novidade, principalmente com o neoliberalismo. O aumento de crimes entre público e privado, ataques terroristas, entre outros, o inferno. Tensões entre Estado e cidadãos que reivindicam seus direitos sociais são diuturnos. Reparem que os policias, contemporaneamente, parecem mais soldados das Forças Armadas: indumentárias que parecem mais armaduras. Os policiais, até meados do século XX, no Brasil, não usavam proteções pelo corpo, apenas o uniforme e arma de fogo.
Vários estudiosos sobre desigualdades sociais culpam os Estados, principalmente os gestores públicos, pelas desigualdades sociais abissais. Também culpam os Estado pela dominação das corporações [industriais e financeiras] de manipularem as decisões dos congressistas. O interesse público não passa de mera alegoria. Há vários segmentos sociais esperando o Fim do Mundo. Alguns acreditam que serão através dos ETs, outros de possível guerra nuclear, catástrofes naturais etc. O que fazer?
Acredito que a esperança é a força motriz que nos move. A humanidade sempre acreditou encontrar fé no impossível. Não a fé de perseguições religiosas, mas a fé em acreditar que através da união é possível construir um futuro melhor. Alguns poderão se perguntar qual a utilidade do artigo, pois nada tem a ver com o site JusBrasil. Digo que tem. A Carta Política de 1988 congloba [hermenêutica e silogismo] os Direitos Humanos. As relações internacionais devem ser com fins pacíficos, defendendo sempre os Direitos Humanos. A dignidade humana é o fundamento da República. O Brasil tem assento garantido na ONU, e também voz ativa. O Brasil não é mais um país isolado. Apesar de tudo, tem forte economia. As instituições democráticas estão funcionando — Alô, Cunha! Aquele abraço. —, e os corruptos estão sendo presos, de Mensalão do PT ao Lava Jato; falta o Mensalão do PSDB. Alô, Aécio! Aquele abraço.
Se cada Estado, se cada empresário, não pensando somente em si e sua família, mas na família humana, unirem-se, 2030 será um ano de tensão, mas de renovação, como assim foi em 1962, na Crise dos Mísseis Cubanos. Para acontecer isso, é preciso humanização nas relações interpessoais. Difícil, não impossível quando se quer.
Eu estou fazendo a minha parte através dos meus artigos, através do contato e calor humano, o qual parece vazio de humanização. Faça a sua parte. Todos ganharão.
*Sérgio Henrique da Silva Pereira
Jornalista, professor, escritor, articulista, palestrante, colunista. Articulista/colunista nos sites: Academia Brasileira de Direito (ABDIR), Âmbito Jurídico, Conteúdo Jurídico, Editora JC, Governet Editora, Investidura – Portal Jurídico, JusBrasil, JusNavigandi, JurisWay, Portal Educação.