Os nomes propostos em junho para quatro novos elementos da tabela periódica foram aprovados nesta quinta-feira, incluindo o Nihonium, que ocupa o lugar 113, e o Moscovium, cujo número atômico é 115. O instituto japonês de pesquisas Riken celebrou a aprovação do Nihonium, uma referência à palavra Nihon, que significa Japão e tem como símbolo Nh.
A existência do Nihonium, primeiro elemento colocado em evidência na Ásia, havia sido demostrada em três oportunidades entre 2004 e 2012 por Kosuke Morita, professor da Universidade de Kyushu (sudoeste do Japão). Além do Nihonium e do Moscovium (Mc), uma referência a Moscou e cuja paternidade corresponde a pesquisadores russos e americanos, a União Internacional de Química Pura e aplicada (Iupac) e a União Internacional de Física Pura e Aplicada (Iupap) aprovaram a denominação de outros dois elementos.
Os elementos são o Tennessine, em homenagem aos institutos de pesquisas do Tennessee, nos Estados Unidos, com número 117 na tabela e cujo símbolo é o Ts, e o Oganesson (Og, 118), em referência ao físico nuclear russo Yuri Oganesián. Foram descobertos por laboratórios da Rússia e Estados Unidos, segundo um comunicado da (Iupac).
Novos elementos
A tabela periódica dos elementos, também conhecida como tabela de Mendeleyev, em homenagem ao russo Dmitri Mendeleyev, que criou a primeira versão em 1869, reúne os elementos químicos classificados em função de sua composição e suas propriedades.
Um elemento químico representa um conjunto de átomos que têm a mesma quantidade de prótons em seu núcleo. A tabela periódica ordena e agrupa os elementos conforme determinadas características, permitindo a cientistas prever inúmeras propriedades e reações.
Os elementos descobertos são sintéticos e criados em aceleradores de partículas, que fazem átomos se chocarem e seus núcleos se fundirem. Os quatro são radioativos e permanecem estáveis apenas por frações de segundo antes de decair, liberando energia de seu núcleo e se transformando em outros elementos.