Com atendimento direcionado a criança, adolescente, idoso e pessoa com deficiência, do município de Imperatriz, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), em 2016, registrou 217 casos de violência contra a criança e ao adolescente, 119 casos de violência contra o idoso, 17 de violência contra a pessoa com deficiência e 31 de medidas socioeducativas.
Comparando esses índices aos dos últimos dois anos, houve uma queda de 157 casos de violência contra a criança e ao adolescente. O que segundo a coordenadora do Creas, Jucilene Reis, é um grande avanço. “Houve uma queda em relação aos casos de violência contra a criança, já tivemos números alarmantes. Só em 2014, foram 371. Então melhorou nesse aspecto”, disse.
Em relação aos casos de violência contra o idoso e pessoa com deficiência, ocorreu o inverso, aumentou as denúncias. Em 2015, para idosos foram 95 atendimentos e 17 para a pessoa com deficiência. Esses dados implicam dizer que houve mais conscientização social em não deixar o crime impune e realizar o primeiro passo: a denúncia.
“Cada ano tem havido aumento dos casos, mas também temos realizado toda uma sensibilização à sociedade civil para que continue denunciando, porque a partir da denúncia é que nós vamos tentar garantir, de fato, a integridade dessas pessoas”, explicou a coordenadora.
O balanço também esclareceu o perfil do agressor. Nos casos de violência contra a criança e ao adolescente, a figura paterna é predominante, seja o pai biológico, o padrasto ou o avô.
Na violência ao idoso se apresenta a figura do neto como principal agressor. Já na ocorrência da pessoa com deficiência o agressor é algum parente do convívio familiar. As localidades com maior incidência de casos de violência foram dos bairros: Bacuri, Vila Nova, Grande Santa Rita e Parque Alvorada I e II.