Imperatriz precisa adotar carro fumacê no combate ao mosquito Aedes aegypti.
Vereador Roma solicita “força tarefa” dos governos municipal e estadual no efetivo combate ao mosquito na cidade.
Imperatriz – A proliferação do mosquito Aedes aegypti –transmissor da dengue, da chikungunya e do zika–, têm afetado dezenas de pessoas nestas últimas semanas na cidade, sobrecarregando o atendimento nas unidades básicas e casas de saúde de Imperatriz.
O vereador Raimundo Roma (PSL), que subiu nessa quarta-feira (30) na tribuna “Freitas Filho” para alertar sobre o agravamento da moléstia, solicitou providências ao efetivo combate do mosquito da dengue.
“Esse mosquito é terrível, pois lá em casa chamo as crianças e saimos com raquetes e venenos, reviramos toda casa no combate aos focos, porém não tem jeito e quando olhamos os mosquitos estão novamente dentro de casa”, comenta ele, que admite não está sendo tarefa fácil combater o mosquito Aedes aegypti.
Roma observa que a comunidade tem feito o chamado “dever de casa”, porém entende que é preciso uma “força tarefa” dos governos municipal e estadual no enfrentamento do mosquito em Imperatriz, a segunda maior do estado do Maranhão.
Para ele, o município precisa adotar o carro fumacê no combate a dengue para afastar o mosquito nas residências e terrenos baldios, embora alguns insistam em dizer que a medida seja arcaica, porém funciona efetivamente no “controle do mosquito” em Imperatriz.
O vereador lembra da importância –e da contribuição da população que deve abrir portas e janelas das residências— durante a passagem do carro, pois o inseticida age na fase adulta do mosquito. “Essa medida não exime a responsabilidade da comunidade em continuar adotando cuidados para acabar com os criadouros dos mosquitos, como reservatórios de água, vasilhames e bebedouros de animais”, disse.
O vereador Antônio Silva Pimentel observou a grande quantidade de mato e lixo na área conhecida como “Lagoa da Covap”, situada na área central da cidade, com grande foco do mosquito da dengue. “Já solicitamos providências aos secretários de Meio Ambiente e de Infraestrutura, porém não resolvem esse problema da rua Maranhão, no Centro”, reclama.
Ele avisa que “enquanto o município não realizar a limpeza desse local os moradores que residem nas imediações estão sujeitos ao mosquito Aedes aegypti, agravando o problema de saúde pública”.
Foto: Fábio Barbosa