Com a exigência por espaços mais detalhados e personalizados a profissão ganha espaço no mercado
Muito além do bom gosto para decorar, uma das profissões que continua em destaque no país é o designer de interiores. A exigência do consumidor, seja ele residencial ou no âmbito corporativo, por espaços cada vez mais funcionais, sem perder a sofisticação ascendeu o mercado dos profissionais nessa área de atuação no país. Criatividade e muita técnica estão envolvidos na hora de tornar um ambiente funcional, agradável, com espaços sustentáveis e acessíveis.
Segundo a Associação Brasileira de Designers de Interiores, para exercer a profissão é necessário qualificar-se em cursos Técnicos, Tecnológicos ou Bacharelados, ministrados por instituições de ensino reconhecidas pelo MEC – Ministério da Educação, ou Secretárias de Educação e ainda pode formar-se em Arquitetura, tendo cursado a disciplina de Arquitetura de Interiores.
Em Imperatriz o mercado também é movimentado. Kátia Rocha é designer de interiores há 2 anos, mora em São Paulo e realiza visitas constantemente a região para realizar trabalhos e projetos na área. “Nasci em Imperatriz e moro em SP há mais de 20 anos, venho com frequência à cidade para realizar projetos e por morar na capital referência para o Brasil, onde temos as maiores feiras, e novidades surgindo praticamente todo mês, aplico esse diferencial em Imperatriz, o que traz mais inovação e diversidade para os espaços projetados para esse público que gosta de novidades, sofisticação e personalização de seus empreendimentos”, explica.
Por que contratar esse profissional? Segundo Kátia Rocha, um trabalho realizado e acompanhado por um profissional capacitado tem seu custo beneficio muito além do valor monetário. O olhar e expertise desse profissional no momento de aplicar conceitos e técnicas farão a diferença no ambiente tanto residencial quanto comercial. “Um profissional eleva o valor do seu patrimônio, aumenta o faturamento da sua empresa, pois projeta pensando não apenas no ambiente, mas em seu público alvo, além de incluir no projeto, conceitos de acessibilidade, sustentabilidade entre outros que trazem ao cliente e ao seu ambiente um diferencial, dando-lhe reconhecimento e economia a longo prazo”, finaliza a designer.
Regulamentação e mercado – No Senado Federal, o Projeto de Lei da Câmara nº 97, de 2015 (nº 4.692), aprovou a regulamentação do exercício da profissão de designer de interiores e ambientes em novembro de 2016. A agência de emprego Catcho, que atua com um banco de dados nacional, aponta que no auge da carreira, profissionais com nomes já consolidados no mercado costumam ter remunerações acima dos 15 mil reais. Em Imperatriz já existem cursos profissionalizantes e faculdades que também trabalham dentro deste segmento, fortalecendo o mercado para quem desejar atuar nessa área.