Infelizmente chegou ao fim, no início da noite desta quinta-feira, 27, a luta da pequena araguatinense, Maria Júlia de Araújo Cavalcante, que enfrentava bravamente uma doença complicada, a cardiopatia congênita. O problema é uma anormalidade na estrutura ou função do coração que surge nas primeiras 8 semanas de gestação quando se forma o coração do bebê. Ocorre por uma alteração no desenvolvimento embrionário da estrutura cardíaca.
Os pais da bebê lutaram com perseverança desde o primeiro dia de vida de Maria Júlia, em uma batalha que terminou na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com a morte da pequena bebê de 51 dias. O que era pra ser o primeiro tratamento da linda Maria Júlia, terminou em frustração no seu estado de origem (Tocantins). Em razão disso, ela foi trazida pelos seus pais a cidade de Imperatriz-MA, e também não lograram Êxito nenhum! Pois esses dois estados estão com a saúde na “UTI”.
Segundo o pai José de Ribamar Carvalho Júnior, Maria Júlia, chegou a Porto Alegre, e devido a demora para conseguir a operação, teve de passar por procedimentos preparatórios, para conseguir condições propicias para a cirurgia. Ainda segundo José de Ribamar, a bebê estava reagindo bem, mas acabou contraindo uma infecção pulmonar e não resistiu. Ele disse ainda que ele havia passado por um cateterismo e já tinha tirado tubo e a maioria dos medicamentos, já entrando na fase final da preparação.
José de Ribamar fez questão de agradecera o poio moral e todos os araguatinenses que oraram e contribuíram de alguma forma. “é um momento complicado pra mim, mas não posso ficar sem agradecer a todos os amigos que ajudaram direta e indiretamente. Recebemos durante esse tempo centenas de mensagens de amor e carinho para a Maria Júlia. Quero agradecer a senadora Kátia Abreu de forma especial. Depois de Deus, ela foi fundamental no tratamento da minha filha. O certo é que agora a minha Maria Júlia já está com Deus”, disse.