Flávio Dino começa a manifestar preocupação com as investigações federais na Saúde de seu governo, assim como no que pode resultar a inclusão do seu nome na operação Lava Jato como receber de dinheiro do caixa 2 de campanha. Mas outro fato lhe coloca uma pulga atrás das orelhas: o caminho de volta que lideranças políticas podem fazer a partir do próximo ano.
Sem traquejo político e nenhum interlocutor que honre compromissos, o governador não tem tido a capacidade suficiente para fazer alianças nas cidades e acaba prestigiando um lado em detrimento do outro.
Por isso, as reclamações partem de prefeitos a deputados e de outras lideranças. Muitos já estão falando discretamente que não irão ficar na nau dinista, optando por pular do barco no momento exato, que ainda não é neste ano.
O Palácio dos Leões sabe do descontentamento, mas prefere adiar a solução para quando se aproximar do período eleitoral, por achar que pode evitar duas despesas.
Mas corre o risco de evitar o caminho de volta, ainda mais se outros adversários estiverem em boa situação, notadamente Roseana Sarney.
Claro que lideranças como deputados e prefeitos, se perguntados agora, dirão que tudo vai às mil maravilhas. Mas, nos bastidores e entre amigos mais próximos, já ensaiam o caminho de volta. E a procissão não é pequena.
Fonte:Luiscardoso