Palestra aborda lutas sociais, história e cultura afro-brasileira

Na pauta foram abordados temas diversos, como a violência contra a mulher.

Palestra aborda lutas sociais, história e cultura afro-brasileira

 O momento teve objetivo de refletir sobre as temáticas sociais, as relações etnorraciais e violência contra a mulher, que influenciam a realidade das escolas. (Foto: Divulgação)

Mais de 100 coordenadores pedagógicos, das escolas da rede municipais de ensino, participaram nesta quarta-feira (19), de encontro formativo realizado pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação (Semed), em parceria com a Secretaria de Políticas Públicas para a Mulher (SMPM).

Dentre os assuntos abordados estiveram a Violência contra a Mulher, Lei 14.188/2021 e a Lei Maria da Penha, conduzido pelo Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM). Os diálogos, durante todo o dia, foram conduzidos pelas profissionais Maiza Thamy e Crisleide Souza, assistentes sociais; pela psicóloga, Laryssa Nogueira e a pedagoga, Jesileia Silva.

O segundo momento, foi conduzido pela professora Inês de Jesus, do Setor de Inclusão e Atenção à Diversidade (Siadi), sobre a Lei 10.639/03, que trata do ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio.

O momento teve objetivo de refletir sobre as temáticas sociais, as relações etnorraciais e violência contra a mulher, que influenciam a realidade das escolas, compreendendo a atribuição da equipe pedagógica como mediadora desse processo.

“É uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação para que se desfaçam possíveis equívocos sobres esses assuntos, sobretudo, para que haja uma conscientização a respeito do que é racismo estrutural, racismo institucional, pois a Educação é antirracista e vai permanecer trabalhando a temática dentro das escolas”, ressaltou Inês de Jesus.

O secretário de Educação, José Antonio Pereira, agradeceu a parceria com a Secretaria da Mulher e observou que tratam-se de diálogos necessários para orientação e informação de toda a sociedade. “É um momento de conhecimento, aprendizado e de reforço de direitos, de rever falas, atitudes e entender o lugar do outro”.