Etapa de escavação das trincheiras, área destinada à proteção do solo está avançada.
Técnicos vistoriam obra de execução do aterro sanitário público no povoado Lagoa Verde, em Imperatriz (Foto: Assessoria)
A construção do aterro sanitário público de Imperatriz, situado no povoado Lagoa Verde, recebeu nesta semana visita técnica de agentes da Caixa Econômica Federal (CEF). O empreendimento recebe investimentos na ordem de R$ 10.713 milhões. É o primeiro do Maranhão. A obra está com etapa de escavação das trincheiras, área que receberá grandes valas no solo e proteção especial com lona impermeável e drenos de captação de chorume gerado pelos resíduos.
O secretário de Infraestrutura, Fábio Hernandez, destacou que “Imperatriz é referência na política de implantação do aterro sanitário público no Maranhão, onde os resíduos gerados serão devidamente tratados, preservando o meio ambiente. Essa é uma política nacional de resíduos sólidos que está sendo implementada com a construção do aterro sanitário público”, disse.
Segundo ele, o método utilizado inicialmente foi a execução da limpeza da área e, agora, a escavação das valas para confecção das trincheiras para acondicionamento adequado e tratamento dos resíduos gerados. “Todo trabalho tem sido acompanhado por uma equipe multidisciplinar do Plano Básico Ambiental que fiscaliza, orienta e protege o meio ambiente na área do aterro sanitário de Imperatriz”, frisa.
O secretário pontua que “o monitoramento da equipe visa resguardar os requisitos exigidos pela legislação ambiental vigente no Brasil; construindo, dentro da lei, o primeiro aterro sanitário público do Maranhão”. “Essa obra é fruto de um convênio conseguido pelo prefeito Assis Ramos junto ao Ministério do Meio Ambiente, em Brasília”, diz ele, ao ressaltar que a legislação federal é disciplinada por lei municipal que dispõe todo esboço de como será desenvolvida a execução do projeto do aterro sanitário de Imperatriz.
O engenheiro civil Franklim Lima, da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra), informou que a obra está sendo feita em uma área de mais de 76 hectares e que disporá de um centro de triagem de material (tipo galpão) para reciclagem de resíduos e equipamentos como, por exemplo, esteira, prensa e bags, além de oficina para manutenção das máquinas que atuarão de forma permanente.