A Companhia orienta que é importante contratar um profissional para avaliar o local a cada 5 anos
De acordo com um levantamento feito pela Procobre – Instituto Brasileiro do Cobre, e pela Abracopel – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, somente 29% das residências brasileiras possuem projeto elétrico que garanta segurança. Desse total, 25% foi elaborado por eletricistas profissionais.
O estudo ainda revela que 52% dos imóveis possuem fio terra instalado e apenas 27% das moradias possuem o dispositivo de proteção chamado DR, que interrompe eventuais fugas de corrente e reduz o risco das consequências de choques elétricos. O levantamento também aponta que, no ano passado, houve 171 ocorrências de acidentes domésticos relacionados à energia elétrica, em todo o Brasil.
As instalações elétricas internas são de responsabilidade do cliente, mas um profissional habilitado deve ser chamado para fazer os reparos. O Executivo de Segurança da Cemar, Francisco Ferreira orienta a importância dessa manutenção ser feita pelo menos a cada cinco anos. “É importante ficar atento e chamar um profissional para revisar as instalações pelo menos de 5 em cinco anos. Observe também a capacidade das suas instalações, e uma dica é: se está faltando tomadas para a quantidade de seus equipamentos, significa que você precisa fazer uma revisão”, orienta Francisco.
Os acidentes envolvendo a população também costumam estar relacionados às construções muito próximas à fiação. No caso das construções civis, a concessionária orienta que as edificações mantenham uma distância de, no mínimo, 1,7 metro da fiação elétrica. Em situações nas quais o imóvel possua dois pavimentos, com sacada, essa distância deverá ser de 3,0 metros. Já as placas de publicidade, onde periodicamente trabalhadores executam ações próximas à rede elétrica, a distância da fiação deverá ser também de 1,7 metros, no mínimo.
O uso de DRs – O dispositivo DR é um item essencial para garantir a segurança em relação a eletricidade e prevenir acidentes. O equipamento é similar ao disjuntor comum (que fica junto aos medidores de consumo) e também pode ser instalado junto ao quadro elétrico. A diferença é que o DR é muito mais sensível à fuga de corrente. Devido a sensibilidade, quando acontece o contato acidental direto ou indireto entre uma pessoa e a instalação, o dispositivo atua desligando o circuito imediatamente, antes que a corrente percorra o corpo e cause danos.
Confira algumas orientações sobre segurança:
– Fazer a manutenção periódica das instalações elétricas e redimensioná-las e/ou renová-las sempre que preciso (sugere-se a revisão a cada 5 anos).
– Instalar o fio terra e os DRs.
– Usar protetores de tomadas sempre que estiverem fora de uso para evitar a exposição de crianças pequenas ao risco de contato com a eletricidade.
– Quando possível, substituir as tomadas de dois pinos (antigas) por tomadas do novo padrão com três pinos.
– Desligar o disjuntor no quadro de distribuição, antes de qualquer serviço que envolva o contato com a eletricidade em casa.
– Evitar o uso de eletrodomésticos e/ou eletroeletrônicos em locais úmidos.
– Sempre desligar o chuveiro antes de trocar a chave da temperatura.
– Não fazer uso de eletrodomésticos e/ou eletroeletrônicos conectados à tomada durante tempestades e vendavais.
– Evitar o uso permanente de benjamins, extensões e Ts, preferindo a instalação de novas tomadas.
– Chamar sempre um profissional qualificado, que entenda os perigos e riscos da eletricidade, para realizar serviços no imóvel.
Assessoria de Imprensa da Cemar