Uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência com 1.400 mulheres mostrou que a Pandemia da Covid-19 impactou, diretamente, na detecção precoce do câncer mama, uma vez que 62% das mulheres do universo pesquisado suspenderam suas rotinas de ir ao ginecologista ou ao mastologista e esperam pelo fim da pandemia para retornar com as consultas médicas e exames, inclusive os que poderiam detectar doenças como o câncer de mama.
Desde o início da pandemia, pesquisadores da Sociedade Brasileira de Mastologista (SBM) já vinham chamando atenção sobre alguns impactos que o isolamento social poderia ocasionar no rastreamento periódico das mulheres e nos tratamentos. Em 2021, um novo estudo da SBM mostrou que o número de mamografias realizadas diminuiu 42% em 2020, em comparação ao ano anterior em todo território nacional.
A pesquisa teve como base o número de mamografias realizadas pelos serviços públicos de saúde brasileiros, disponibilizados pelo DATASUS, um banco de dados de acesso aberto, e comparou o número de mamografias realizadas em 2019 e 2020, em mulheres com idade entre 50-69 anos. Considerando isso, essa taxa de detecção pode significar que cerca de 4 mil casos de câncer de mama não diagnosticado até o final de 2020.
O câncer de mama, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é o segundo tipo que mais acomete as mulheres, no Brasil, o que representa cerca de 20,9% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Alguns fatores são considerados de riscos, o avanço associado a questões hormonais e genéticos, por exemplo, são os principais fatores para o desenvolvimento dessa enfermidade. Ademais, alguns aspectos comportamentais como maus hábitos alimentares, excesso de peso, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo e exposição à radiação são outras causas que podem ser de risco.
Tratamento
A boa notícia, é que essa enfermidade é tratável e alcança altos níveis de cura, quando diagnosticado precocemente. Nesse sentido, a médica do Corpo Clínico da Oncoradium São Luís – Rede Onco – Ana Caroline Fonseca Alves – evidencia a importância da mamografia, principal exame para a detecção precoce do câncer e para o aumento da cura, já que é o único que realiza o rastreamento e, reduzindo, assim, a mortalidade.
“A mamografia é essencial para um diagnóstico precoce do câncer de mama, por ser capaz de mostrar pequenas alterações da doença antes que ela seja detectável pelo exame clínico e possa ser cuidada logo. Por isso, aumenta as chances de cura da paciente e os tratamentos cirúrgico e clínico são menos agressivo. É recomendado que, de uma forma geral, as mulheres façam a mamografia a partir dos 40 anos e deve ser feito anualmente”, orientou.
O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra e do tipo. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica. Quando a doença é detectada em um nível avançado, no caso em que o câncer já se espalhou para outros órgãos, o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.
A médica da Rede Onco destaca, ainda, os avanços na abordagem do câncer de mama, nos últimos anos. “Muitos avanços vêm ocorrendo no tratamento do câncer de mama, devido a um maior conhecimento da biologia molecular desses tumores e do desenvolvimento de terapias específicas, proporcionando um tratamento mais personalizado, eficaz e menos tóxico”, afirmou.
Sobre a Rede ONCO
Criada em 2010 por médicos oncologistas, a Rede ONCO surgiu para atender a grande demanda de pacientes do sul do Maranhão, sul e sudeste do Pará e norte do Tocantins (o chamado Bico do Papagaio). Desde sua fundação com o complexo de Imperatriz, o centro de prevenção e tratamento do câncer conta com infraestrutura de atendimento completa, tecnologia de ponta, profissionais altamente capacitados e atendimento ao paciente de forma humanizada, com muito respeito, transparência e total acolhimento. Hoje, é uma rede com várias unidades de atendimento nas regiões Norte e Nordeste e que tem planos de crescer ainda mais.
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