Imperatriz foi pioneira no país ao regulamentar o serviço de mototáxi. Porém, como na maioria das cidades brasileiras, não há regras claras sobre a cobrança das corridas. Um problema que pode ser resolvido com um novo aparelho que vem sendo adotado em vários estados: o taxímetro para mototáxi ou o “mototaxímetro”.
O vereador Chiquin da Diferro (PSB) é um entusiasta da inovação. Ele apresentou indicação na Câmara Municipal na sessão da última quarta-feira (16) solicitando ao prefeito Assis Ramos e ao secretário de Trânsito e Transportes do Município, Leandro Braga, a realização de estudo técnico no sentido de regulamentar, através de lei específica, a obrigatoriedade do uso do “mototaxímetro”.
A lei diz que é obrigação do município organizar, fiscalizar o serviço e estabelecer as tarifas. Mas na prática, não é bem assim. Nos pontos de mototáxi, o mais comum é que a corrida acaba sendo imposta pelo mototaxista.
“O que nos queremos é ajudar a classe dos mototaxistas e também o usuário desse serviço. É inadmissível o que está acontecendo hoje. Uns mototaxistas cobram 7 reais pela corrida, outros 8 reais, 10, 12 ou até mesmo 20 reais. Então, a corrida vai pela cara da pessoa, do passageiro. Acho que temos que ter ordem no serviço. Por isso a necessidade de uma lei disciplinando e obrigando a colocação do taxímetro nos mototáxi. Queremos ajudar a população e não podemos admitir que determinados mototaxistas cobrem uma corrida mais cara que uma corrida de táxi”, justifica o vereador.
Segundo o vereador, vários mototaxistas o procuraram solicitando a adoção do uso do “mototaxímetro”. “Eles me dizem que trabalham direito, mas muitos não estão querendo seguir a cobrança da tarifa estabelecida e cobram as corridas sem nenhum critério”, reforça.
Texto: Carlos Gaby
Fotos: Divulgação