A Tribuna Popular da Câmara Municipal de Imperatriz abriu espaço na sessão ordinária desta terça-feira (28) à Associação dos Moradores da Vila Vitória. O bairro é um dos mais carentes da cidade e sofre com a falta de infraestrutura e a insegurança. Um grupo de alunos da Escola Municipal Professor José de Queiroz acompanhou a sessão.
A líder comunitária Edna Monteiro usou a tribuna para enumerar uma série de problemas do bairro, mas destacou um em especial: o esgoto jogado no riacho que corta o bairro, cuja nascente nasce no município de Davinópolis e recebe dejetos dos vizinhos Conjunto Vitória e Habitar Brasil.
“Já uma questão de saúde pública. Como o riacho está represado e sujo, precisando de limpeza urgente, todo o esgoto jogado nele invade as casas durante as chuvas, causando perdas aos moradores e prejuízos à saúde todos. Já levamos o problema ao governo do estado, à Caema e à Prefeitura, e até agora esse problema não foi resolvido”, disse a líder comunitária.
Segundo ela, a estação de tratamento de esgoto da Caema não funciona tem vários anos. Ressaltou, porém, que a empresa está resolvendo a falta de rede doméstica de distribuição de água potável.
Edna Monteiro disse que os alunos da Escola José de Queiroz realizaram um levantamento sócio-econômico no bairro – que tem mais de 2.300 moradores – e detectaram que cerca de 20% dessa população vive em situação de vulnerabilidade social.
A Câmara Municipal se comprometeu a acompanhar as demandas do bairro e cobrar tanto da Prefeitura – que realiza cadastro para regularização fundiária das moradias – e do Governo do Estado a resolução do problema.
Texto: Carlos Gaby/Assimp
Foto: Fábio Barbosa/Assimp