O ingresso no setor ferroviário ocorre a partir do cargo de trainee operacional e a capacitação do profissional é feita pela própria companhia.
Os maquinistas têm a grande responsabilidade de conduzir as locomotivas que transportam cargas e bens pelo Brasil. Nesta quarta-feira (20) é o dia em que esses profissionais são homenageados e histórias são destacadas para refletir sobre o orgulho de uma profissão secular, que guiam equipamentos modernos e potentes, além de movimentar uma boa parte a economia do país, ao carregar grãos, mineiros e outras matérias primas de um canto ao outro.
A maquinista da VLI – companhia de soluções logística que opera terminais, ferrovias e portos –, Keity Marques, atua há seis anos no ramo ferroviário, em Imperatriz. A profissional evidencia que esta é uma função muito desafiadora, principalmente para as mulheres, mas realça a emoção de exercê-la. “É um desafio constante ser maquinista. É muito gratificante voltar para casa em segurança depois de um dia de trabalho. Ser uma mulher maquinista no Corredor Centro-Norte me faz sentir um exemplo de empoderamento. Incentivo outras mulheres a seguirem a profissão”, afirma.
No setor ferroviário há mais de duas décadas, o maquinista Ademar Franco atua na Ferrovia Norte-Sul e conta que sua profissão é a realização de um sonho que teve início ainda na infância. “Ser maquinista é muito prazeroso para mim. Era pequeno quando ganhei um Ferrorama de presente da minha mãe e, assim, passei a querer saber mais sobre ferrovias. Tive a oportunidade de me tornar maquinista em 2000. Amo o que faço e dou meu melhor, pois ajudo a transformar a logística do nosso país”, frisou.
Formação
Segundo a supervisora de Atração e Seleção da VLI, Kenya Consceição, a formação dos profissionais, principalmente das áreas operacionais, como é o caso dos maquinistas, é feita pelas próprias empresas. “O ofício é ensinado dentro da companhia, que investe nessa formação de mão de obra qualificada”.
Para se transformar em um maquinista, o profissional pode começar na VLI como trainee operacional. Após um ano nessa função, ele é efetivado como operador de manobra (também é possível ingressar diretamente nesse cargo). A partir de então, é necessário ficar, em média, por três anos nesse cargo para, em seguida, passar a trainee de maquinista de manobra. A etapa posterior é um treinamento que pode variar de três a seis meses, cumprindo 240 horas de operação assistida e aprovação em provas técnicas. Superada essa fase, ocorre a efetivação como maquinista de manobra.
Há ainda a carreira do maquinista de viagem, que também tem início como trainee operacional ou direto como operador de manobra. Depois de aproximadamente três anos nessa função, o profissional se torna trainee de maquinista de viagem, ficando de três a seis meses em treinamento e 360 horas em operação assistida. Ao fim da formação, o profissional se torna maquinista I, podendo trilhar carreira até maquinista IV.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no país, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Escolhida como uma das 150 melhores empresas para trabalhar pela revista Você S/A, a VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Informações para imprensa:
WComunicação – Assessoria e Consultoria