Medida visa preservar e aumentar a vida útil do pavimento de vias.
Pavimentada pelo Governo do Estado, rua Paulo Afonso apresenta vários trechos que precisam de manutenções preventivas e corretivas no Parque Santa Lúcia (Foto: Assessoria)
Com objetivo que sejam feitas manutenções corretivas em obras de pavimentação asfáltica executadas pelo Governo do Estado, em Imperatriz, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra), notificou mês passado o governo estadual para que proceda manutenções preventivas e corretivas de vias urbanas.
De acordo com o engenheiro civil Carlos Elpídio, chefe do setor de fiscalização de obras da Sinfra, passaram por vistorias a pavimentação asfáltica das ruas Catulo da Paixão Cearense, entre a Avenida São Sebastião, no bairro Vila Nova, até a Avenida Prudente de Morais, no bairro Sanharol, com extensão de 1.208 metros; rua Machado de Assis, trecho da Avenida Pedro Neiva de Santana até a rua Sobradinho, no Parque Santa Lúcia, com 1.040 metros de extensão, e a rua Paulo Afonso, no perímetro da rua Mamoré, no Parque Santa Lúcia até a rua Cel. Lisboa, na Vila Fiquene, com 1.100 metros.
“Essas vias apresentam diversos buracos, ‘borrachudos’ em vários trechos da pavimentação, muitos deles já sem as devidas camadas constituintes do leito (subleito, sub-base, base e pavimentação), não permitindo mais a trafegabilidade com segurança”, observa o engenheiro Carlos Elpídio.
Além disso, as vias fiscalizadas também apresentam trechos com sarjetas e meios-fios danificados, e alguns trechos da drenagem superficial não apresentam caimento adequado para as bocas de lobo. “Diante dos fatos, constatamos que os serviços de pavimentação asfáltica, executados pelo Governo do Estado, não propiciarão vida útil prolongada ao pavimento das vias, necessitando com urgência de manutenções preventivas e corretivas”, pontou.
O secretário de Infraestrutura, Zigomar Filho, diz que “as patologias e vícios encontrados nas obras de pavimentação feitas pelo Estado irão ocasionar problemas ao pavimento como fadigas, deformações permanentes e trilhas de rodas. “Esse relatório de vistoria técnica, contendo 17 páginas, inclusive com laudo fotográfico, foi protocolado e entregue ao Governo do Estado, para que providências sejam adotadas visando corrigi-las”, concluiu.