AUGUSTINÓPOLIS – Continua nesta quinta-feira (18) o 7º dia de greve dos servidores públicos estaduais das áreas da saúde, educação e segurança, além dos órgãos como Adapec e Detran. Eles reclamam, em especial os educadores, o pagamento dos retroativos das progressões 2013 e 2014 e das progressões 2015 e 2016, que também não foram pagas, além de revisão no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração.
Aderiram ao movimento, em estado de pré-greve, os professores da rede municipal de Augustinópolis.
Os grevistas se concentraram, assim como em outras vezes, na praça Ary Valadão, no centro de Augustinópolis. Eles começaram a chegar por volta das 8h30 com faixas, cartazes e coletes personalizados. Com discursos inflamados, reclamaram direitos que alegam não serem cumpridos, chamaram o governador Marcelo Miranda de “caloteiro” e enfatizaram que o governo não cumpre as responsabilidades legais com as categorias.
REDE MUNICIPAL
Professores da rede municipal de ensino que participaram do ato estão em pré-greve e alegam que o governo municipal nega o aumento integral do piso salarial e ainda pedem melhorias no ambiente de trabalho, progressões e reajuste salarial.
Após os atos e discurso, saíram em passeata, intitulada “Caminhada contra o Calote”, pela Avenida Goiás, passando pelo centro comercial, tendo como destino a Prefeitura Municipal de Augustinópolis, onde mais uma vez reclamaram contra o governo municipal, cobrando pagamento integral de 11,36% no piso salarial. Deste total o município já paga 8%, restando, portanto, 3,36%.
“Nós temos direitos. Não estamos pedindo esmola, estamos pedindo nossos direitos.”, diz Iracema Batista, professora grevista da rede municipal.
OUTRO LADO
Secretários municipais, ouvidos pelo portal Voz do Bico, garantem que o município cumpre com o que estabelece a lei. Eles dizem que os 11,36% é para quem está em início de carreira no magistério. A prefeita de Augustinópolis, Deijanira Almeida, divugou uma Nota de Esclareciento onde diz que os professores de Augustinópolis recebem 43,70% acima do piso estabelecido em Lei. “Não é justo tais servidores ainda quererem sugar as receitas que estão servindo para atender a área social e outras de grande importância”, diz o texto.
Veja na íntegra a Nota de Esclareciemnto do Município
Grevista fazem ato em frente à prefeitura de Augustinópolis